Informação sobre esclerose, causas, sintomas e tratamento da esclerose, identificando o diagnóstico de esclerose múltipla, sistémica e outras


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Esclerose sistémica

Esclerose sistémica, também conhecida como esclerodermia, é uma doença que causa o espessamento da pele e danos nos órgãos internos do corpo. Essa é uma doença rara, que atinge quatro vezes mais mulheres que homens e é rara em crianças.
Existem dois tipos de esclerodermia. A forma localizada atinge apenas a pele e, algumas vezes os tecidos mais profundos, como gordura e músculo. Porém, nesses casos, os efeitos mais visíveis são as lesões de pele. A esclerodermia localizada pode impedir alguns movimentos e interferir nas atividades diárias do paciente, mas não afeta nenhum órgão interno. Já a forma sistémica, além de atingir a pele, pode causar doenças em outros órgãos, como pulmões, rins, coração e sistema digestório.



Sintomas da esclerose sistémica

Esclerose sistémica pode afetar apenas a pele nos estágios iniciais da doença, verificando-se o espessamento da pele, áreas brilhantes ao redor da boca, nariz e dedos e ainda sobre outras áreas ósseas.

Como o envolvimento da pele a progredir, os pacientes experimentam movimento limitado dessas áreas afetadas. Outros sintomas incluem:

- perda de cabelo;
- caroços brancos sob a pele (depósitos de cálcio mais prevalentes na síndrome CREST);
- pequenos vasos sanguíneos dilatados sob a superfície da pele;
- dor nas articulações;
- falta de ar;
- tosse seca;
- diarréia;
- constipação;
- dificuldade em engolir;
- refluxo esofágico;
- inchaço abdominal após as refeições.

Uma característica das alterações de pele nas pessoas que apresentam esclerose sistémica envolve os vasos sanguíneos. Os indivíduos experimentam espasmos dos vasos sanguíneos dos dedos das mãos e pés. As extremidades, em seguida, ficam brancas e azuis em exposição ao frio ou com estresse emocional extremo. a Isto dá-se o nome de fenômeno de Raynaud.